Vivemos em uma era em que as redes sociais desempenham um papel significativo na disseminação de informações e na construção de relacionamentos profissionais. Contudo, é essencial lembrar que, assim como na vida offline, a ética e o respeito devem nortear nossas interações online. Recentemente, uma infeliz postagem no Instagram de uma médica que oferece cursos para colegas de profissão, promovendo a ideia de que viajar sozinho é mais econômico do que utilizar os serviços de um agente de viagens, gerou debates sobre a importância do respeito entre diferentes categorias profissionais.
É fundamental reconhecer a relevância de cada profissão e compreender que a sociedade é composta por uma diversidade de especialidades, cada uma desempenhando um papel vital no bem-estar e desenvolvimento coletivo. Da mesma forma que um médico merece respeito e nunca se deve incentivar um paciente a se tratar sozinho, um agente de viagens é um profissional qualificado para orientar e cuidar da viagem de seu cliente, proporcionando as condições de custo e conforto desejadas por cada viajante, conforme o serviço de seu estilo.
A promoção da ideia de que se pode economizar viajando sem o auxílio de um agente de viagens não apenas desconsidera a expertise desses profissionais, mas também revela uma falta de entendimento sobre as complexidades do setor. Assim como confiamos na competência médica para nossa saúde, confiar nas habilidades de um agente de viagens para organizar nossa experiência turística é uma decisão sensata.
Entretanto, é vital que haja respeito mútuo entre as diversas categorias profissionais. A invasão da esfera de competência alheia não apenas mina a credibilidade de uma profissão, mas também prejudica a harmonia e a colaboração entre diferentes áreas. A escolha de viajar com ou sem a assistência de um agente de viagens deve ser deixada ao consumidor, sem depreciar negativamente outros profissionais.
Agentes de viagens, por sua vez, têm o direito e até o dever de defender sua categoria diante de desinformações ou menosprezo. No entanto, é crucial que essa defesa seja conduzida com respeito e altivez, destacando a qualidade e a especialização dos serviços prestados ao viajante.
Que neste ano de 2024, a ética e o respeito estejam entre os princípios norteadores tanto nos negócios quanto na relação entre os profissionais e consumidores.